sábado, 25 de outubro de 2014

Do que todo amor aguarda...

Amor de espera, aguarda 
E guarda nele o próprio 
Momento de se fazer 

Em tempo se pauta 
Nesse vão de distância 
Que se principia 

Faz vontades e desejos 
Cria ensejos sem fim 
Amor de querência 

E nessa ausência de fato 
Intensifica o pensamento 
E esquece o resto 

Enfeita o peito 
De uma vã saudade 
Que fica e inicia 

É amor desejo 
Que recita um beijo 
Que nunca finda 

E nessa valsa 
E entre o tempo 
Há o amor, imenso de desejo. 

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